terça-feira, 30 de abril de 2013

Ensino técnico, tecnológico ou bacharelado: Veja qual combina mais com seus objetivos


Ao final do ensino médio, muitos estudantes ficam em dúvida na hora de escolher entre uma das modalidades de ensino existentes. Quando vale a pena cursar um ensino técnico ou então, no momento da graduação, optar por um curso tecnológico em vez do bacharelado?

Para a coordenadora do Serviço de Orientação Vocacional da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araraquara, Maria Beatriz Loureiro de Oliveira, tudo vai depender dos objetivos do aluno.
O ensino técnico, que dura em média dois anos, é mais prático e visa rápida inserção no mercado de trabalho. Os cursos tecnológicos conferem um diploma de ensino superior e mantém o foco no mercado de trabalho. Já o bacharelado ou a licenciatura são cursos de ensino superior mais longos e formam um profissional em áreas mais amplas e menos especializadas.

"Antigamente apenas pessoas menos favorecidas iam para o curso técnico. Hoje, os estudantes entram nele conscientemente", analisa Maria Beatriz. "O ensino técnico é o ideal para aqueles que buscam uma rápida colocação no mercado de trabalho. É importante para conhecer esse mundo, ter um pouco mais de vivência na prática", afirma

Graduação

Nos cursos de graduação, existem três modalidades: o bacharelado, a licenciatura e o curso tecnológico. O primeiro forma profissionais mais generalistas. O estudante pode cursar biologia e irá estudar botânica, zoologia, genética, e outras disciplinas. É ideal para quem pretende ter uma visão geral e se tornar um profissional com uma grande amplitude de ação.

Nos cursos de licenciatura são formados professores para a educação básica, que engloba os docentes de ensino fundamental e médio. Essa modalidade pode ter matérias específicas, mais focadas em aspectos pedagógicos. Para dar aula nos anos finais dos ensinos fundamental e médio, contudo, deve-se fazer um curso voltado para um área do conhecimento, como matemática ou física.

Já o tecnológico possui cursos mais focados. Não existe ciências da computação, mas, por exemplo, há cursos de banco de dados, redes de computador, jogos digitais e segurança da informação.

"O ensino tecnológico visa formar profissionais para atender campos específicos do mercado de trabalho. A formação, portanto, pode ser mais compacta, com duração em alguns casos menor que a dos cursos de bacharelado", afirma César Silva, vice-diretor superintendente e coordenador do ensino superior do Centro Paula Souza, que administra escolas técnicas e faculdades de tecnologia no Estado de São Paulo.

Técnico

  • Foco em conhecimentos teóricos e práticos nas diversas atividades do setor produtivo, visando rápida entrada no mercado de trabalho. O formado exercerá atividades operacionais.
  • Não é considerado um curso superior
  • Dura em média dois anos

Tecnológico

  • Apresenta uma visão mais ampliada em relação ao técnico, o estudante será capaz de mudar processos de trabalho, porém, ainda atenderá campos específicos
  • Diploma de nível superior
  • A duração é de três anos em média

Bacharelado ou Licenciatura

  • Ideal para quem pretende ter uma visão geral e se tornar um profissional com uma grande amplitude de ação, contudo com menos profundidade que os tecnólogos
  • Diploma de nível superior
  • Em geral, dura entre quatro e cinco anos

 Fonte: Uol educaçã

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Isenção da taxa de inscrição do Vestibular UNICAMP 2014



A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) abriu no  dia 22 de abril as inscrições para o pedido de isenção da taxa de inscrição do Vestibular Unicamp 2014. As inscrições devem ser realizadas até dia 28 de maio, exclusivamente pela internet, na página http://www.comvest.unicamp.br/vest2014/isencao/isencao_inicio.html. Para finalizar o processo de inscrição, o candidato deve enviar a documentação necessária (descrita no Edital), pelo correio, para a Comvest até o dia 28 de maio. A falta de qualquer documento e/ou o envio após o prazo excluem o candidato do processo. Para quem achar conveniente, a Comvest disponibilizará em seu prédio computadores com acesso à internet para que os candidatos efetuem a inscrição.
As isenções da taxa de inscrição do Vestibular da Unicamp são oferecidas em três modalidades: 1- para candidatos provenientes de família de baixa renda (renda líquida máxima de R$750,00 por morador do domicílio); 2- funcionários da Unicamp/Funcamp; e 3- para aqueles que se candidatarem aos cursos de Licenciatura em período noturno (Ciências Biológicas, Física, Letras, Licenciatura Integrada Química/Física, Matemática e Pedagogia).
Os pré-requisitos para todas as modalidades são: ter cursado da 5ª a 8ª série (ou 6º ao 9º ano) do ensino fundamental e o ensino médio integralmente em instituições da rede pública de educação; ser residente e domiciliado no Estado de São Paulo e já ter concluído ou concluir em 2013 o ensino médio. A Comvest oferece 6.640 isenções na modalidade 1; 100 na modalidade 2 e um número ilimitado de isenções na modalidade 3.
A lista dos estudantes contemplados com a isenção será divulgada dia 16 de agosto. Também a partir desta data, os contemplados começam a receber – exclusivamente via correio eletrônico – um comunicado de que foram beneficiados. Importante: Os contemplados não são automaticamente inscritos no Vestibular Unicamp 2014. É preciso, posteriormente, fazer a inscrição no vestibular, utilizando o código de isento fornecido pela Comvest. Para efetuar sua inscrição no Vestibular Unicamp, os candidatos isentos deverão utilizar um formulário específico.
calendário completo com as datas de inscrição e provas do Vestibular Unicamp 2014 será divulgado, em breve.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Primeira ligação feita por celular completa 40 anos





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A primeira ligação de um aparelho celular, o Motorola DynaTAC, foi feita há exatos 40 anos, no dia 3 de abril de 1973. Martin Cooper, engenheiro norte-americano da Motorola, hoje com 84 anos, fez uma demonstração da tecnologia móvel usando um protótipo do aparelho que pesava cerca de 1,1 kg. O “tijolo” tinha quase 23 cm de altura.
Somente depois de dez anos e investimento de US$ 100 milhões (cerca de R$ 202 milhões), a Motorola lançou o DynaTAC 8000X, considerado o 0 nas lojas dos Estados Unidos em 1983, o celular continuava pesado, e era vendido por US$ 4 mil, fazendo com que o aparelho não fosse popular.
“Conforme eu andava pelas ruas falando ao telefone, os sofisticados nova-iorquinos ficavam boquiabertos ao ver alguém se locomovendo enquanto fazia uma ligação telefônica”, contou Cooper à “CNN”.
Na primeira ligação telefônica feita a partir de um celular, Cooper ligou para a Bell Labs, uma divisão da operadora AT&T na época, e disse: “Estou ligando para você para saber se minha voz está clara aí do outro lado da linha”.
O engenheiro conta ainda que tenta ter sempre o modelo mais novo de celular, (na época que divulgou as perguntas e respostas em seu site), ele tinha um Motorola Droid. “Testo cada aparelho novo e interessante que chega ao mercado e, quando você ler isso, eu já terei um telefone diferente.”
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Cooper afirmou que imaginava um dia em que todos usariam telefones celulares, mas que por conta do seu preço de estreia, pensou que o aparelho não faria sucesso. O design do aparelho foi escolhido em concurso interno na Motorola que teve a participação de cinco designers. O formato escolhido, segundo Cooper, foi o mais simples e ficou em uso por quase 15 anos.
Fonte: blog estadão